RELIGIOSIDADE INDÍGENA
A história do país que hoje se chama Brasil não
começou com a chegada dos portugueses. Alguns arqueólogos, que estudam o
passado dos povos através dos vestígios que eles deixaram (ossos, objetos,
etc.), dizem que há pelo menos 20 mil anos estas terras já eram habitadas.
Outros dizem que já havia gente por aqui bem antes disso.
Em 1500, o litoral do Brasil era ocupado por diferentes indígenas que, somadas, formavam o grupo Tupinambá. Quando os europeus chegaram com suas caravelas, foram recebidos por estes povos, que ficaram fascinados com as facas e ferramentas de metal que eles trouxeram. Os tupinambás não conheciam o metal. Suas ferramentas eram feitas com madeira e pedras.
O fim dos índios foi trágico. Dos cinco milhões que
existiam no país na época do descobrimento, restaram apenas 250 mil. Das 300
línguas diferentes e culturas milenares, restam ainda 170 línguas, muitas delas
conservadas pelo isolamento da região norte do país. Com único objetivo de
explorar as riquezas do país, os colonizadores arrancaram dos povos indígenas
sua madeira, pastos e minerais valiosos como o ouro.
No Brasil aqueles que estudam a religiosidade dos
povos indígenas têm duas formas de explicação: o animismo, o xamanismo e o
totemismo. No animismo diz-se que o indígena enxerga por trás dos objetos uma
vida, alma, capaz de entrar em relações diretas com os homens. É, mais do que
uma religião propriamente, uma forma de explicação dos fenômenos da natureza.
Já o nome xamanismo vem de “Xamã”, um índio experiente
que adquire os poderes mágicos necessários para curar as doenças, espantar os
espíritos dos mortos, evitar catástrofes e epidemias nas aldeias. Esse tipo de
feiticeiro pode ser também o chefe da tribo, mas na maioria das vezes não se
envolve nas questões administrativas.
Por fim, no Totemismo, crê-se que há um parentesco
da tribo com animais ou vegetais. Julgam-se, por exemplo, descendentes da união
de um urso com uma mulher. Então, o nome de seu totem vai ser urso. Este se
torna um animal sagrado. Não se pode matá-lo, a não ser em condições especiais,
no qual se come a carne e se bebe o sangue do animal para incorporar a sua
força, inteligência ou agilidade.
Em alguns aspectos a vida dos índios é bem diferente
da nossa. Em algumas tribos, antes da fase adulta, já sabe caçar e pescar, mas
para o jovem ser considerado homem é preciso participar de rituais dolorosos
como cicatrizes provocadas por cortes profundos pelo corpo. Por outro lado,
foram os índios que ensinaram aos brancos o cultivo de algumas plantas como a
mandioca, a erva mate, e até o hábito diário de tomar banho.
Questões:
(1) Quem é o índio? Quantos tipos há no Brasil? (2) Por que dizer que o índio
brasileiro foi duramente massacrado com a colonização? (3) Como o índio
expressa a sua religiosidade? (4) O que quer dizer animismo, xamanismo e
totemismo? (5) Como o índio torna-se adulto? Como encara a morte? (6) Que
contribuições da cultura indígena podem ser observadas na religiosidade do
homem brasileiro? (7) O que fazer para
compensar os erros cometidos contra os índios em nossa história?
achei muituu interessantii flr sobre issuuu
ResponderExcluirObrigado
ResponderExcluirACHEI MUITO INTERESSANTE FALAR SABRE ISSO PROFESSOR AGILMAR
ResponderExcluir